quarta-feira, 14 de novembro de 2018

TEOSOFIA


Que Significa Teosofia

Mas… O que é Teosofia?
Do grego THEOS (Deus) + SOPHOS (sabedoria) = Sabedoria Divina
“A Teosofia é um corpo de conhecimento que sintetiza Filosofia, Religião e Ciência. Embora essa afirmação não seja reconhecida universalmente, mas apenas por simpatizantes do ocultismo, pois creem que tanto hoje como na antiguidade, a Teosofia se constitui na sabedoria universal e eterna presente nas grandes religiões, filosofias e nas principais ciências da humanidade.
A teosofia foi apresentada ao mundo moderno por Helena Blavatsky e por Henry Olcott, no final do século XIX, e desde então vem sendo divulgada por teosofistas em diversos países . A teosofia proporciona uma ponte entre as diversas culturas e tradições religiosas. Busca da sabedoria não apenas pela crença, mas também pela investigação direta da Verdade manifesta na natureza e no homem.”

Teosofia é o corpo doutrinário que sintetiza Filosofia, Religião e Ciência, e que tem como precedente histórico a corrente filosófica do Neoplatonismo dos séculos II e III, e que modernamente foi reintroduzido no último quarto do século XIX na Europa pela russa Helena Petrovna Blavatsky.
Tem como base os princípios fundamentais do budismo, hinduísmo e do hermetismo.
Seus pontos básicos são a busca da verdade, a origem espiritual das coisas e seres no mundo, a crença nas doutrinas da Reencarnação, Karma e Dharma, e da imortalidade da alma e em sua evolução.
Significado e origem
Teosofia tem sua origem etimológica na palavra grega theosophia, de theos, Deus, e sophos,sabedoria, geralmente traduzida como ‘sabedoria divina’.
O termo Teosofia possui várias interpretações: tradição-sabedoria (a sabedoria presente em toda religião, filosofia e ciência); filosofia perene; puro altruismo, amor, compaixão,que pode ser compreendida somente através do despertar espiritual.
De forma mais restrita, designa as doutrinas filosófico-religiosas sistematizadas por Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), cuja principal referência é sua mais importante obra, “A Doutrina Secreta” de 1888, e divulgadas pela Sociedade Teosófica, instituição fundada em 1875 por ela,Henry Steel Olcott, William Quan Judge e outros.
Blavatsky usava também, como sinônimo de “Teosofia”, a expressão “Budismo Esotérico”.
A palavra Teosofia está agora nos lábios de muita gente, e, assim como M. Jourdain falava em prosa sem saber do que se tratava, muitos são teosofistas sem o saber. Porque Teosofia é Sabedoria Divina, e a Sabedoria é a luz que ilumina todo o homem que vem a este mundo. Não pertence a ninguém com exclusividade; pertence a cada qual inclusivamente, e o poder de recebê-la é o direito de possuí-la; o fato dessa posse cria o dever de compartilhar. Toda religião, toda filosofia, toda ciência, toda atividade extrai o que tem de verdade e beleza da Sabedoria Divina, mas não pode reclamar a posse dela como coisa sua, contra as demais. A Teosofia não pertence à Sociedade Teosófica; a Sociedade Teosófica é que pertence à Teosofia.
Qual é a essência da Teosofia? É o fato de que o homem, sendo ele próprio divino, pode conhecer a Divindade, de cuja vida compartilha. Como corolário inevitável dessa verdade suprema, surge o fato da Fraternidade do Homem. A Vida divina é o espírito de tudo quanto existe, desde o átomo até o arcanjo; um grão de poeira não poderia existir se Deus estivesse ausente dele, e o mais elevado Serafim não passa de uma faísca saída do Fogo eterno, que é Deus. Os que compartilham de uma Vida, formam, reunidos, uma Fraternidade. A imanência de Deus, a solidariedade do Homem, eis as verdades básicas da Teosofia.
Seus ensinamentos secundários são aqueles comuns aos ensinamentos de todas as religiões, vivas ou mortas: a Unidade de Deus; Sua Natureza Tríplice; a descida do espírito para a matéria, e daí as hierarquias das inteligências, das quais a humanidade é uma; o crescimento da humanidade pelo desdobramento da consciência e pela evolução dos corpos, isto é, pela Reencarnação; o progresso desse crescimento sob lei, inviolável, a lei da causalidade, isto é, o carma; o ambiente para esse crescimento, os três mundos, o físico, o astral e o mental, ou a Terra, o mundo intermediário, e o céu; a existência de Mestres divinos, homens sobre-humanos.
Todas as religiões ensinam, ou ensinaram, essas coisas, embora de vez em quando um ou outro desses ensinamentos possa ficar temporariamente em segundo plano; mas eles sempre reaparecem — tal como a doutrina da reencarnação que saiu do Cristianismo eclesiástico e agora está retornando a ele. Estava submersa, mas emerge novamente.
A missão da Sociedade Teosófica como um todo é difundir essas verdades em todas as nações, embora não se imponha a qualquer membro, individualmente, a aceitação de qualquer delas. Deixa-se absoluta liberdade a cada membro, para estudar como lhe parecer, para aceitar ou rejeitar; mas se a Sociedade, como coletividade, deixasse de aceitar e difundir essas verdades, também deixaria de existir.
Essa unidade de ensinamentos entre as religiões do mundo deve-se ao fato de todas elas terem sido fundadas por membros da Fraternidade de Mestres divinos, que têm a custódia da Divina Sabedoria, da Teosofia. Dessa Fraternidade surgem, de vez em quando, os Fundadores de novas religiões, que sempre trazem consigo os mesmos ensinamentos, mas dão-lhes forma condizente com as condições da época, de acordo com o estágio intelectual do povo em cujo meio Eles aparecem, seu tipo, suas necessidades, sua capacidade. Os pontos essenciais são sempre os mesmos; os não essenciais variam. A identidade aparece nos símbolos que vemos em todos os tipos de fé, porque os símbolos formam a linguagem comum a todas as religiões. O círculo, o triângulo, a cruz, o olho, a estrela, entre muitos outros, sempre trazem o testemunho silencioso da unidade fundamental das religiões do mundo. Compreendendo isso, a Sociedade Teosófica atende a cada religião em seu próprio domínio e as reúne todas na Fraternidade.
A Teosofia constrói seus ensinamentos morais sobre a Unidade, vendo em cada forma a expressão de uma Vida comum. Daí considerar que o que fere a uma fere a todas. Fazer o mal, isto é, lançar veneno no sangue-vida da humanidade, é crime contra a Unidade. A Teosofia não tem código de ética, por ser em si mesma a corporificação da mais alta moralidade. Ela apresenta aos estudantes os mais altos ensinamentos de todas as religiões, reunindo as flores mais fragrantes dos jardins da fé no mundo. Sua Sociedade não tem código, porque qualquer código que fosse imposto com generalidade estaria correspondendo à média do nível mais baixo da época. E a Sociedade busca elevar seus membros acima do nível comum, mostrando-lhes sempre os mais altos ideais, e infundindo neles as mais elevadas aspirações. Ela busca desenvolver a lei interior e não impor a lei exterior. Seu modo de proceder com os menos evoluídos dos seus membros não é a expulsão, mas a reforma.
A incorporação da Sabedoria Divina numa organização forma um núcleo, a partir do qual as forças da vida podem irradiar. Novo e sólido vínculo é assim formado entre o mundo espiritual e o material. E é, na grande verdade, um Sacramento, “o signo exterior e visível de uma graça interior e espiritual”, um testemunho da Vida de Deus no Homem.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

O secularismo é definido como profano (versus sagrado) 

OS DESAFIOS CRISTÃOS AO CRITICISMO DO SECULARISMO

É necessária uma análise do conceito da palavra “secularização” para entendermos como o deus deste século trabalha de forma ardil no mundo espiritual. E será possível uma compreensão detalhada de como as coisas estão acontecendo no mundo pós-moderno.
A palavra “Secularismo” vem do latim “saeculum” faz referência a uma época ou de uma geração. No latim eclesiástico, significa “o mundo”, ou “a vida do mundo” que pode também significar “o espírito do mundo”, que se entende vem o sentido da palavra “secularização”. No estudo contemporânea, secularismo e humanismo são frequentemente entendidos como humanismo secular, que faz uma abordagem à vida de pensamento, indivíduo e sociedade, que glorifica a criatura em vez do Criador.

“O que é secularismo? Termos afins a este conceito são materialismo, humanismo, racionalismo, consumismo, existencialismo, religionismo, nominalismo e mundanismo. Secularismo é o inverso da espiritualidade bíblica na vida do crente. Secularismo é, no caso da vida da igreja, uma forma sutil, capciosa, ardilosa e disfarçada de corrupção na igreja. Seus pecados são, na maior parte, pecados do espírito. ” [Gilberto. Revista obreiro, p. 37].

De certa forma, já é notado que o secularismo já é presente em algumas igrejas cristãs. O secularismo força a crença na profanação do sagrado. Quando uma igreja se torna secular, os valores espirituais não são mais valorizados e da ênfase a exaltação humanas e valores materiais. Há igrejas, que já se transformaram em palcos de entretenimentos, animações e levando pessoas a motivações emocionais. A Bíblia, porém, afirma: “Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, Senhor, para sempre” (Sl 93.5).

A humanidade vivenciou diferentes momentos ao longo da história, com características bastante específicas que contribuíram para distinguir de forma clara uma época da outra. A Era Moderna, por exemplo, teve como marca o avanço do conhecimento humano, o advento da industrialização, a predominância da luta ideológica, a expansão da fé cristã ao redor do mundo, a proliferação das seitas e a aceitação das religiões vindas do oriente e a miscigenação ocidental.  

Já os tempos Pós-Modernos, este que estamos vivendo, são apontados pelo progresso, mas sobretudo pelos conflitos e contradições da Era Moderna, e possuem, por isso mesmo, características bastante peculiares. Assim, a Igreja e seus obreiros se vêem diante de um grande desafio, o da secularização, prática esta que pode esvaziar a religião existente. Na Pós modernidade, a religião deixou a dimensão pública e passou a restringir à esfera privada. Numa tentativa de se libertar da cultura religiosa com padrões morais absolutos, o indivíduo pós-moderno criou uma religiosidade interior, subjetiva e sem culpa.

 Neste sentido, as pessoas optam por suas “preferências” religiosas sem se importarem com as opiniões contrárias. Os critérios que orientam essas escolhas são todos pessoais e subjetivas, não tem o respaldo das Escrituras Sagradas. E que mais intriga é que esse novo modelo não impõe sua nova fé a ninguém. Na Igreja, o que antes era convicção, hoje tornou-se opção. Os mandamentos divinos passaram a ser “sugestões divinas”. A Igreja passou a ser orientada por aquilo que “dá certo” e não por aquilo que “é certo”.

Os Cristãos que afirmam racionalidade, entretanto, devem estar preparados para aceitar duras críticas, e para cultivar uma atitude de autocrítica dentro de suas próprias comunidades. As doutrinas e formas de espiritualidade consideradas tradicionais, junto com a própria Bíblia, pode se dizer que não estão isentas de investigação crítica. Esta se torna necessária devido a aliança entre fé e razão.

 Nesta investigação, a confiança Cristã na verdade de Deus e de Sua revelação deve ser forte o bastante para crer que a verdade não vai sucumbir a nenhuma descoberta da investigação crítica. Certo que há formas de críticas vis e preconceituosas que sendo distorcidas pressupõe uma visão de mundo secularista que são maléficas à fé Cristã. Para que a investigação crítica possa florescer, tais falsos críticos tem que ser firmemente expostos e de forma severa rejeitados.

Concluo que, se pensarmos que devemos blindar a verdade revelada de Deus da investigação crítica, na verdade demostramos nossa descrença. A investigação, enquanto pode as vezes apresentar suas dificuldades, irá no final realçar a gloria da verdade de Deus. A nossa crença na verdade, na anunciação da vida, será nossa única resposta, também da igreja aos desafios do secularismo.

No livro de Dean Kelley, escrito há quase vinte e cinco anos atrás, com o título em inglês, Why Conservative Churches Are Growing (Porque Igrejas Conservadoras Estão Crescendo). O que as pessoas estão buscando na religião é uma alternativa plausível, ou no mínimo um complemento à vida numa sociedade secular. A religião que é nada mais do que ou provavelmente não será nada interessante.



Manoel Messias

sábado, 27 de janeiro de 2018


REVISTA DO SEGUNDO TRIMESTRE DA CPAD 2018
VALORES CRISTÃOS
Pr. Douglas Roberto de Almeida Baptista
O segundo trimestre da revista da CPAD, será comentada pelo Pastor Douglas Baptista, presidente da ADMDF, Assembleia de Deus de Missão-DF. Pastor Douglas é também, primeiro Secretário de nossa Convenção COMADEBG. TITULAÇÃO: Doutor em Teologia Sistemática; Mestre em Teologia do Novo Testamento; Mestre em Ciências das Religiões; Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior; Pós-Graduado em Bibliologia; Licenciado em Educação Religiosa; Licenciado em Filosofia; Bacharel em Teologia. ATIVIDADES ECLESIÁSTICAS: Presidente da Assembleia de Deus de Missão do Distrito Federal; Presidente da Sociedade Brasileira de Teologia Cristã Evangélica; Presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB, Presidente da Ordem dos Capelães Evangélicos do Brasil. Segundo Vice Presidente da Convenção dos Ministros Evangélicos das ADs de Brasília e Goiás; Diretor Geral do Instituto Brasileiro de Teologia e Ciências Humanas.
Para nós é uma honra estudar o assunto "Valores Cristãos" enfatizando A ÉTICA em vários aspectos, comentado pelo o nobre companheiro. É necessário e urgente o estudo do tema, pois terá a responsabilidade de mostrar para a sociedade cristã, os perigos da pós modernidade em que os valores estão cada dia mais invertidos.
Acreditamos que a abordagem dos assuntos proposto pelo autor, vai de certa forma mexer nas ideologias, diversidades e tabus.

Parabéns, que o Senhor o abençoe sempre.

Pr. Manoel Messias