HERMENÊUTICA
SOCIOLÓGICA
ORIGEM
DOS TERMOS:
HERMENÊUTICA
A
hermenêutica, a "arte da interpretação", era originalmente para
teoria e o método de interpretação da Bíblia e de outros textos difíceis,
atualmente passou a ser vista como à interpretação de todas as criações e atos
humanos, incluindo a história e a interpretação da vida humana.
ORIGEM
DO DISCURSO ANTROPOLOGICO
Buscando
atender cada campo destinado a área antropológica, o conceito antropológico
teve que sofrer uma subdivisão; antropologia biológica e antropologia cultural,
mas tarde passa a ser discutido se o termo cultural é apropriado para trata de
situações que diz respeito o social, daí o termo cultural passa a ser utilizado
nos Estados Unidos e Social na Inglaterra, Reino Unido.
A
diferença esta relacionado com as teses de Herder e Tylor que chamou de
antropologia cultural em oposição ao conceito de Morgan e Emilie Durkheime,
vale destacar que o que as difere é a forma escolhida para abordar os fatos
sócio-culturais.
Na
metade do século XIX até o começo do século XX, duas perspectivas dominavam o
conceito antropológico social; Evolução Cultural foi à perspectiva com a qual a
antropologia veio a ser evidenciada e isso se dar por conta de uma evolução
social.
O
método comparativo de Durkheime e Morgan queria explicar através de uma analise
comparativos os fenômenos sociais, a fim de perceber deslocamentos e
transformações.
A
partir de Ferdinand Tonnies houve uma formulação de dois tipos básicos de
organização social; comunidade e sociedade, onde colaborou para o
desenvolvimento da antropologia social.
Após o
conhecimento de organização social a antropologia percebe que a abordagem deve
ser de forma mais participativa e para isso precisava conviver nessas
estruturas para analisar e observar detalhes dos costumes sociais, nisso se
destaca o antropólogo Polonês Bronislaw Kasper Malinouski, conceituando se em
abordagem funcionalista.
HERMENÊUTICA
SOCIOLOGICA DA BIBLIA
Analise
das ciências sociais à Bíblia Hebraica W. Robertson Smith. Em 1885,
em Kinship and Marriage in Early Arabia, e emlectures on the Religion of
the Semites - First Series: The Fundamental Institutions, de outubro de 1888 e
março de 1889, as idéias sobre o totemismo que influenciaram E. Durkheim, J. G.
Frazer ou S. Freud já estavam delineadas.
Como
muitos de seus contemporâneos, W. Robertson Smith tinha uma visão evolucionista
da religião, defendendo que a cultura e a religião semíticas tinham passado por
uma fase primitiva, matrilinear e totêmica, na qual a comunhão entre os membros
de um grupo e seu deus era mantida através do sacrifício e consumação do animal
totêmico que representava a divindade.
Mas o
que é mais importante em W. Robertson Smith é sua idéia de que a pesquisa
etnográfica é fundamental para o estudo da religião e da cultura, defendia que
a cultura e a religião semíticas tinham passado por uma fase primitiva,
matrilinear e totêmica mantinha pratica como comunhão entre membros de cultura
diferente, ou sacrifício e consumação de animal totêmico que representa a
divindade.
Mas em
Weber abordarmos a sociologia histórica, ele define primeiro uma situação e
depois busca suas origens, os fatos sociais são importantes para determinação
do conceito cultural, na discussão sobre as estruturas sociais de beduínos
nômades, de cidades na Palestina, do lavrador do campo e do pastor seminômade,
Weber analisa as leis do livro da Aliança e do Deuteronômio, para destacar a
importância da aliança.
Max
Weber entende que apesar dessa união não foram às condições de vida de Beduínos
e seminômades que 'produziu' uma ordem social cujo estabelecimento poderia ser
considerado como algo do tipo 'explicação ideológica' de suas condições
econômicas.
Andrew
D. H. Mayes Explica que a sociologia geral de Weber, sugere compreensões e
interpretações de situações tidas por indivíduos que tinham a mesma crença e
aliança comum com Iahweh, que as leis do livro da Aliança e do Deuteronômio
representam a uma racionalização.
Dilthey
(1833-1911) foi considerado, na Alemanha, o pai da hermenêutico-moderna
moderna, fundou a metodologia de pesquisa social que foi desenvolvida com o
método de interpretação tendo em vista a realidade social.
Para
ele a hermenêutica social é construída na interpretação que os homens mesmo têm
do mundo, defende que é necessário entender a realidade humana que não deixa de
ser histórica e social, é por isso que cada fenômeno social em Dilthey é uma
experiência histórica e humana graças.
Foram
através de Mathes Nagel (1982) e Tischer (1988), que a hermenêutica se
consolidou como um método empírico de investigação no final dos anos1960, como
conseqüência da resistência ao positivismo e a Escola de Frankfurt teve
influência considerável no desenvolvimento Hermenêutica com o método empírico
investigação, iniciado a críticas sobre as tendências nas pesquisas sobre
situações da vida social, as pesquisas quantitativas e qualitativas, incluindo
aqui o que chamaram de positivismo na análise de conteúdo.
A Sociologia
Hermenêutica, como metodologia qualitativa, considera, em principio, que todo e
qualquer texto representativo de uma realidade social que contem elementos
passiveis de interpretação com a finalidade de desvendar e revelar a realidade
contida
nos textos e nos fenômenos e atividades sociológicos que são interpretados.
Por
isso a objetivo da analise hermenêutica e descortinar a lógica entre as
estruturas de reprodução social e as estruturas de transformação.
METODOLOGIAS
• Max Weber; enfatiza
a importância das forças ou dos conflitos, pois são elas que produzem mudanças
sociais.
• Emilie Durkheime: enfatiza que a estabilidade de uma sociedade é determinada e baseada
sobre uma estrutura, que precisa das funções das instituições.
• Charles Carter; Prioriza
os modos específicos de subsistência para a caracterização de uma sociedade.
• Karl Marx: Priorizava
as idéias e ideologia na explicação de como as sociedades se organizam.
• Matthes-Nagel (1982)
destaca os métodos de analise sociológico com aplicação da interpretação
hermenêutica método empírico de investigação
• Dilthey (1833-1911): metodologia
de pesquisa social que foi desenvolvida com o método de interpretação
tendo em vista a realidade social.
• Escola de Frankfurt e
metodologia qualitativa
APLICAÇÃO
METODOLÓGICA
Escola
de Frankfurt; metodologia qualitativa considera, em principio,
que todo e qualquer texto representativo de uma realidade social que contem
elementos passiveis de interpretação com a finalidade de desvendar e revelar a
realidade contida nos textos, nos fenômenos e atividades sociológicas que serão
interpretados.
Karl
MARX; estaremos abordando as teses marxistas no sentido
de denunciar e revelar o processo de desumanização imposta por uma ideologia
dominante.
Hermenêutica
Sociológica do livro de Amós 4
Sociedade: Monarquia,
Nobres donos de terra, agricultores Sedentários, camponeses e sociedade Urbana
Economia: Agricultura
e pecuária.
Política; A monarquia do Reinado
Jeroboão ampliou seu território do Norte com a conquista de Damasco e Síria,
sendo assim o Reino do Norte foi se fortalecendo e enriquecia.
Ideologia; Deus não se agradava da
opressão e corrupção praticadas desde os Sacerdotes como os chefes dos
tribunais e o castigo era iminente.
HERMENÊUTICA
DO LIVRO DE AMÓS 4
Marx
abordaria a questão da ideologia como conjuntos de idéias empregadas pelo grupo
dominante para justificar o poder, essas idéias segue um processo de
racionalização.
Sobre
analise de MARX podemos abordar a realidade social do livro de Amós através do
método ideológico aplicado pelas classes da sociedade da época, monarquia,
nobres donos de terras e sacerdotes dos templos de Guigal e Betel, utilizava do
discurso religioso para legitimar suas ações, existia um conjunto de idéias que
justificava seus atos e que na verdade era para auto-satisfação.
Essa
legitimação fazia com que os camponeses e pequenos agricultores não
conseguissem manter suas atividade e foram se endividando pois não conseguia
pagar suas dividas, chegavam a se oferecerem a escravidão para poder pagar suas
dividas, e quando buscavam justiça nos tribunais que teoricamente deveriam
defende-los das injustiças sociais, se depara com a decisão a favor dos que podia
pagar e então todas as decisões eram a favor dos ricos, existia um
favorecimento para gozarem dos prazeres e isso em Marx é chamado de
racionalização.
De alguma os princípios
ideológicos que justificavam o sistema opressor seguia passos que não Provocaria
na comunidade mudanças sociais, o conceito ideológico legitima a dominação e
controle da massa que uma Vez explorada e oprimida segue o caminho traçado pelo
dominante que é a própria RELIGIÃO.
A critica do Profeta aponta para
uma interpretação das ações permitidas por javé, na visão do mesmo Deus esta
preocupado com o bem comum, e que todo tipo de adoração ou sacrifícios a javé
teria que esta condizente com as praticas sociais de cuidar do outro.
O templo se torna o maior das
criticas do profeta, vai guigal e a betel, reforça uma postula semelhante à de
Karl Marx que ver na religião uma situação de alienação, considerando como
“Ópio do Povo”.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Dias
da Silva, Cássio Murilo – METODOLOGIA DE EXEGESE BÍBLICA – Edições, Paulinas,
2000
A
BÍBLIA DE JERUSALÉM, EDIÇÕES PAULINAS, São Paulo, 1981
Alunos:
André Luis, Jaime e Raimundo.